quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Lets help our last source of reliable information!

Caros amigos,
Entrem na webpage da AudioXpress Magazine e ajudem a salvar a última revista para os DIYers amantes das válvulas que ainda está sendo editada. http://www.audioxpress.com/survey.htm

Valeu!

Dear friends,
Take a minute from your time to fill this survey: http://www.audioxpress.com/survey.htm
This action will help our last source of reliable info about vacuum-tubes for our DIYer comunity.

Thanks a lot!

http://www.amplificadores.com.br/


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Guia de seleção de produtos LPJ Audio

Meus caros amigos,
Notei que durante as trocas de e-mails e conversas com meus "prospects" e clientes habituais, haviam algumas dúvidas quanto à abrangência dos produtos que fabricamos, apesar de todo o detalhamento técnico presente no nosso website.
Pensando nisto foi criado um guia de seleção de produtos que permite a escolha rápida, simples e eficiente dos produtos LPJ Audio para compor o seu set de equipamentos.

Um informativo visual e intuitivo de consulta foi criado para este fim e agora está disponível neste post do blog.

Cada uma das possibilidades de ligação dos equipamentos está aqui representada. Escolha a que melhor se adapta ao seu desejo e entre em contato conosco.

São 18 opções básicas.

Uma cópia detalhada em formato pdf, pode ser baixada em: http://www.amplificadores.com.br/


Observações:
1) O Volkano mk.III foi oficialmente lançado. Em breve estará com fotos e informativos no website http://www.amplificadores.com.br/.
2) Um pré-amplificador valvulado específico, o JUPITER 2, foi desenhado para suportar o Volkano mk.III em aplicações extremas (Figura 5), por exemplo: a) Headphones de baixa impedância, b) vários Volkanos ligados ao mesmo pré-amp, c) chave de seleção de impedância de saída (Hi.Z e Lo.Z) para minimizar o efeito das reatâncias capacitivas e indutivas dos cabos de ligação para conexões longas d) controle de volume master. Este pré-amp é uma alternativa ao V2 e pode servir como front-end para o JUNO 1.0
3) o LPJ RA-1 passou por uma reformulação em seus circuitos e componentes para melhorar o "slew-rate" e a "banda-passante" (BW), bem como uma revisão das fontes de alimentação das baterias de Ni-Cd e agora foi rebatizado de ORION.
4) As opções representadas nas figuras 1 e 8, apesar da mesma figura, são com focos diferentes. O G4 admite entradas com alto nível de sinal (fig.1) e também toca-discos com baixo nível de sinal (fig.8), que ficam melhor caracterizados no documento pdf que contém uma tabela explicativa além dos diagramas.

domingo, 22 de novembro de 2009

Volkano mk.III parte final da saga

Finalizado.
Todos os testes feitos.

Acabei de incluir um sistema de "timer" com delay de 45s para evitar que o +B chegue ao ânodo antes dos elementos internos da 6080 estarem aquecidos e, na mesma PCB incluí mais três features: a) monitoramento do status da fonte de alimentação através de um led bi-color que mostra quais das fontes estão operando, b) chave de STD-BY para colocar o equipamento em "espera" e mantê-lo aquecido e c) um relé selado para evitar o crosstalk quando o programa sonoro é conectado, evitando assim eventuais "clicks" e "plocs" nos transdutores.


Um mês atrás, recebi do F. de salvador - BA, um CD com faixas "difíceis" para testar os limites do Volkano mk.III.

São trilhas com programa de música ao vivo, jazz, voz, violões, Nelson Gonçalves, Elvis, Armstrong, corais femininos, etc, em gravações memoráveis de selos respeitadíssimos, todas em altíssima resolução para que pudesse identificar o palco sonoro, ambiência, transientes, velocidade de resposta e range de frequências. De cara, o Volkano cumpriu sua tarefa com maestria.


Em 20 dias o primiero lote será finalizado. Capacitores eletrolíticos Rubycon/Nishicon, acoplamento com HSE de polipropieno, soquetes cerâmicos de alta isolação, isoladores cerâmicos para sustentação dos elementos internos, todos os parafusos de Inox, PCBs de compósito e potenciômetros "Audio Taper" Italianos de ótima qualidade complementam e integram os Volkanos.

Agora os clientes e amigos é que farão a sua parte, deixando comentários e colocando suas opiniões nos fóruns e posts, web a fora.


Além dos Chineses, agora temos uma opção "de casa" para um amplificador de Headphones Valvulado a preço competitivo, garantia vitalícia e entregue pelos Correios na sua porta.


Missão cumprida, ou melhor dizendo, missão iniciada, pois a busca pela perfeição não acaba nunca!



Grande abraço a todos.

http://www.amplificadores.com.br/
.


PS.: Na foto, meu Volkano mk.III com seu pré-amplificador dedicado, o Jupiter II. Opção para quem não possui um pré valvulado e/ou pretende ouvir mais de um Volkano ao mesmo tempo com fones de baixa impedância (o HD-595, por exemplo).

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Volkano mk.III...a saga continua, parte 2.

Meus caros,
Finalizei o amplificador de fones.
Acho que agora posso incluir novamente o esperado Amplificador de Headphones no portifolio de produtos da LPJ Audio.
Foram alguns meses de ensaios, desenhos, estudos, fumaça de solda, choques no +B, ruídos e pipocos.


Eis aí o Volkano mk.III




Para o mark III, implementei as seguintes features:


  1. 6080 (não preciso dizer mais nada em termos de capacidade de corrente e baixa impedância).
  2. Topologia Cathode Follower.
  3. Single-Ended.
  4. Classe A.
  5. OTL, sem transformador de saída. Acoplamento direto aos fones.
  6. 0dB de feedback, ou seja, sem feedback (para alegria dos puristas!).
  7. P-10 da Neutrik com trava.
  8. Contatos com banho de prata (os óxidos e derivados da Prata são condutores).
  9. Espelhos de corrente com MOS-FET de alta potência no cátodo.
  10. Indiferente quanto à impedância do fone de ouvido plugado.
  11. Filamento com fonte DC regulada.
  12. Ripple no +B de 20mV ou menor em 135V.
  13. Timer para liberação do +B após os filamentos aquecerem.
  14. Sinalização dos stati das fontes via led no painel interno.
  15. Visual agradável, seguindo as linhas do Monolith e do Phono Experience # 3.
  16. Cascateável com outras unidades Volkano mk.III
  17. Unidade pré-amplificadora independente, permitindo ligar quantos Volkanos se fizerem necessários.
  18. Controle de volume master no pré e individual em cada Volkano mk.III
Agora vem a árdua tarefa das audições críticas...
Como o pai nunca admite que o filho é feio, pedirei ajuda aos críticos-amigos de plantão. Aguardem as impressões para breve, na terceira e última parte da saga.


Preview do Volkano mk.III em ação.


Plugado no AKG K-601 e com um Senheiser HD-595 "na espera". Ao lado o pré-amp do volkano, que por enquanto ainda está sem nome definitivo (J2 é o codinome). Lá no fundo, com o display vermelho, meu relógio binário..."just for fun"!
Espero que gostem do visual. Façam suas críticas e deixem sugestões. Em breve estará disponível comercialmente no site http://www.amplificadores.com.br/




Abraços

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Volkano mkIII Amplificador Valvulado para Headphones

Meus caros amigos-clentes,
Hoje finalizei uma nova versão do Volkano. Trata-se da versão mark 3.


História:
As versões mkI e mkII foram produzidas há 10 anos e nunca me satisfizeram por completo. O som era ótimo: claro e cristalino além de ser um túmulo em termos de ruídos - silêncio absoluto - porém pecava no ganho final quando se tratva de empurrar fones com baixas impedâncias.
O volume final era relativamente baixo para fones com impedância abaixo dos 100 Ohms e o headroom também deixava a desejar, somando-se a isto a falta de graves inerente aos headphones acessíveis da época.
Por estes motivos principais e por alguns outros, tirei-o do protifolio da LPJ Audio.


Presente:
Algum tempo atrás, um cliente de Salvador me desafiou com uma proposta de projetar e fazer funcionar bem, uma nova versão do Volkano, capaz de empurrar a "vedete atual" dos aficcionados por Headphones (do middle-market), o Senheiser HD-595 de apenas 50 Ohms.


Arregacei as mangas e fui para a prancheta.
Premissas do projeto:


1) Escolha de uma válvula que tivesse baixo Rp inerente para o estágio de saída.


2) Usar uma topologia que acentuasse esta caracterísitca de baixa impedância.


3) Que fosse modular, pois os Headphones-maníacos, gostam de dividir sua experiência com amigos e agregados. Um front-end com o pré-amp e quantas unidades de potência se fizerem necessárias com controle de volume individual.


4) Usar um set de válvulas de produção corrente.


5) Achar o ponto de equilíbrio entre preço final e o uso de componentes audio-grade, sem comprometer o resultado sonoro final.


Após alguns dias na árdua rotina "mente-computador-papel", cheguei o mkIII v1.0. Com o rascunho do projeto, fui para o laboratório montar a primeira versão.
Agradou de cara!
Após alguns ajustes e "piccolas midificaziones" nasceu uma versão apresentável, a v2.0.
Ainda tem alguns pequenos problemas, mas creio que em alguns dias terei tudo resolvido e passarei para a etapa seguinte:


O desenho e construção do gabinete.


Fiquem antenados, em breve a segunda etapa do parto do Volkano mkIII.


Grande abraço.

http://www.amplificadores.com.br/

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Kit ou produto acabado?

Meus caros,

Ainda há pouco respondi um e-mail sobre a possibilidade de fornecimento de kits dos equipamentos que fabricamos. Gostaria de explicar o seguinte:

Nossa missão é a de fornecer produtos de qualidade a preço acessível. Para mantermos estas premissas é necessário que todos os passos do processo produtivo estejam sob nossa responsabilidade direta.
Há muito em jogo ao fornecer uma placa e um diagrama para alguém que poderá cometer algum engano na montagem e depois comentar em fóruns que os equipamentos LPJ Audio, que produzimos, não funcionam bem. Até que o engano seja sanado, o estrago já foi feito.

Peço desculpas, sinceras e de coração, aos possíveis clientes DIYers que gostariam de montar seus próprios equipamentos.

A estes heróis do mundo do áudio, encorajo o investimento na bibliografia que consta no website (http://www.amplificadores.com.br/Pages/v01_artigos.htm) e que através de estudo e muito esforço que colham seus prórios frutos.
Posso assegurar com conhecimento de causa, que todo e qualquer esforço neste sentido será grandemente recompensado pela satisfação de ver um equipamento idealizado, desenhado, construído e testado funcionando além das nossas expectativas!

Se quiser um equipamento pronto, vá ao nosso website e adquira um. Faremos o nosso melhor para agradá-lo.
Se quiser fazer o seu próprio, pergunte-me, mande e-mail, entre no blog (neste ou no www.hollowstate.blogspot.com) que terei o maior prazer em dar o caminho das pedras para que você caminhe com as próprias pernas.

Atenciosamente,

luciano

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Artigos Técnicos

Olá meus caros amigos Audiófilos e afins!


A partir de agora, os artigos do site http://www.amplificadores.com.br/ serão publicados no blog http://www.hollowstate.blogspot.com/, deixando o site mais leve e rápido.


Em suma, aderimos ao movimento da simplificação do nosso dia-a-dia.


Discussões, reflexões e bate-papos continuam aqui no http://www.LPJaudio.blogspot.com/.


Passem por aqui regularmente e interajam.


Através do feedback (no caso positivo...) destes bate-papos poderemos melhorar cada vez mais nossos produtos high-end, incorporando suas necessidades, anseios e sonhos aos nossos projetos. Participem. Somos audiófilos criando equipamentos high-end para audiófilos!




Atenciosamente,


Luciano Peccerini Júnior

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

BIAS

Para alguns, esoterismo puro. Para outros, panacéia universal.
Afinal de contas, "whata f%ck is this"?


Lendo o "Tube Audio Design" do Bruce Rozenblit, achei dois parágrafos que explicam muito bem e, em poucas palavras com a mínima matemática, o que é o BIAS.


página 5, item 1.09 Parâmetros de um Triodo:

Examinando os parâmetros de um triodo, logo percebemos que , diferente do diodo, existe um elemento de controle: a grade. Se não existisse a grade, a corrente de ânodo (placa) seria limitada pelo que poderia ser arrancado do cátodo (em termos de elétrons livres). A tensão do ânodo, nestes termos, define o fluxo máximo de corrente possível. No espaço entre o ânodo e o cátodo, a grade gera um campo elétrico negativo (criado pela tensão negativa presente nela) que reduz o fluxo de corrente através da válvula. (Daí o nome válvula).


Então, a grade sempre funciona como um limitador de fluxo da corrente através da válvula. Não como elemento de injeção de corrente aumentando-a. Os elétrons não fluem através da grade. (Notem que este caso é genérico. Nas válvulas projetadas para operar com corrente de grade, uma tensão positiva é requerida e também uma corrente significativa flui para dentro da válvula). As cargas negativas repelem estes elétrons e eles ficam somente orbitando a grade gerando o campo elétrico sem interagir diretamente no fluxo. (Uma tensão positiva de grade fará com que surja uma corrente de grade, mas isto é uma operação imprópria e nunca deve acontecer.)
Os sinais de áudio possuem ambas as polaridades, Ora positivas ora negativas. Elas se iniciam no zero , movem-se para o pico positivo, e depois voltam a zero, movendo-se para o pico negativo, repetindo o ciclo.
A polaridade de um sinal define o sentido da corrente que, em uma válvula, é somente num sentido*: do ânodo para o cátodo. Como pode uma válvula trabalhar com um sinal de áudio com ambas as polaridades se alternando no tempo, se a corrente só pode fluir em uma direção?
A resposta está em como se pode setar o ponto de trabalho, ou ponto de operação para o "nível zero de sinal".


página 5, item 1.10 BIASING:


Por exemplo.
Pegue-se um triodo teórico que possui uma corrente de ânodo (Ia) máxima de 10mA para uma tensão anódica (Va) de 200V (e com a grade aterrada). Digamos que a ele precise desenvolver uma corrente de 3mA para o pico positivo e mais 3mA no pico negativo do sinal de áudio. Um range total de 6mA. Aplicando-se gradativamente uma tensão negativa na grade, chegamos a um ponto que, para -5V na grade, a corrente total (Ia) diminui para 5mA. Com a aplicação destes -5V na grade, estabelecemos um novo ponto de operação.
Neste momento, se aplicarmos o sinal de áudio positivo de 3mA, a corrente aumentará para 8mA, retornando aos 5mA (do repouso- zero sinal na grade) e decrescendo até 2mA (para a porção negativa), voltando a 5mA no repouso. A válvula está fornecendo os 6mA necessários para o range do sinal de áudio, porém os limites foram deslocados para cima: de 2mA até 8mA, ao invés dos -3mA e + 3mA originais. O fluxo de corrente resultante permanece sempre positivo apesar das variações de polaridade do sinal aplicado à grade, e o novo ponto de operação está fixo em -5V. Isto é chamado ajuste de Bias, em inglês Biasing the tube.
A tensão de BIAS são os -5V aplicados à grade do triodo.


BIAS é o modo como forçamos, através de circuitos apropriados, a maneira de uma determinada válvula posicionar seu ponto de trabalho (ponto quiescente) dentro de sua "curva característica" ou "função de trabalho".


É isto. Simples assim.

http://www.amplificadores.com.br/






*Sentido convencional da corrente, que é oposto ao sentido real, pois em verdade os elétrons seguem o tráfego do cátodo aquecido atraídos para o ânodo com alto campo alétrico positivo.
Isso também é verdade para os dispositivos estado sólido! Num transístor NPN, a corrente entra pelo emissor, sai pelo coletor e foge também pela base (daí os nomes. O mesmo vale para os FETs: dreno, supridouro e porta).
Imaginem, toda a física da eletricidade, desde 1890, passando pelas diversas revoluções tecnológicas, computadores, era da informática, internet, etc, baseados numa mentira...


PS.: Quando o Rômulo me contou este segredo em 1983 pela primeira vez, lá na ETI Lauro Gomes, fiquei algumas noites sem dormir...na verdade, ainda tenho pesadelos com isto...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Capacitores, o eterno dilema...

Meus caros amigos,
O Audion, o primeiro triodo, inventado pelo DeForrest e posteriormente patenteado e produzido comercialmente pela Western Electric C.O. dos EUA por volta da década de 1920, foi utilizado como amplificador de áudio para os então equipamentos de rádio da época, sua única aplicação comercial naquele momento da história.
Pouco a pouco as "válvulas termiônicas" foram evoluindo a uma velocidade exponencial, principalmente quando as empresas européias começaram a produzí-las, num cenário de WWI e WWII onde, quem detivesse mais tecnologia teria vantagem sobre os "inimigos", porém os demais componentes eletrônicos de então, não acompanharam esta evolução tão rápida.
Os resistores, capacitores, materiais magnéticos, isolantes à base de resinas (baquelite, celeron etc), plásticos e termoplásticos não pudertam acompanhar esta curva exponencial de desenvolvimento.
A química moderna dava seus primeiros passos e a tal química orgânica era apenas um embrião dentro da química (inorgânica). A ciência dos materiais estava engatinhando.
Construir capacitores com alto-desempenho era apenas um sonho de projetistas e teóricos.
Eram componentes trabalhosos para se manufaturar, de baixa performance elétrica e mecância, baixas capacidades de armazenamento, tensões de isolação relativamente baixas para maiores capacidades e vice-versa. Aqueciam demais, eram volumosos e tinham uma vida útil muito curta.
Por todos estes motivos, arrisco a dizer que na época de ouro da eletrônica "hollow-state", um dos fatores limitantes de projetos, sob o ponto de vista técnico e principalmente financeiro, eram os capacitores, principalmente os eletrolíticos (de maior capacidade) usados nas fontes.
Por isso, quando olhamos um projeto de amplificador "hi-fi" da época, ou mesmo os de instrumentos musicais mais recentes, vemos a quase total ausência de capacitores, digamos, "generosos" nos circuitos. Amplificadores de guitarra são diferentes de amplificadores de contra-baixo por causa das fontes de alimentação (=capacitores!). Uma guita não precisa puxar das entranhas a energia para um "mizão" consistente!
A ausência destes reflete simplesmente um momento histórico. Não eram usados porque não existiam.
Os circuitos valvulados não tinham boa performance e eram muito limitados, não porque eram mal projetados, mas porque eram projetados e construídos com os materiais e componentes disponíveis na época.
That´s it!

Hoje quando falo em revisitar "os clássicos" com materiais, técnicas e componentes atuais, às vezes sou crucificado pelos mais puristas, que não compreendem (ou não querem compreender) que nosso momento histórico é outro. Temos uma infinidade de opções de baixo custo para fazermos muito melhor que nossos predecessores, é lógico que aprendemos muito com eles, e é nossa obrigação, colocar mais uma fileira de tijolos sobre os alicerces que eles construíram, deixando espaço bem consolidado para as gerações futuras.
Façamos de novo, só que bem feito, desta vez.

Aqui vale uma explicação:
Regularmente, coloco no website ( www.amplificadores.com.br ) artigos de interesse geral. Há algum tempo atrás surgiu uma discussão no HT Forum comentando algumas linhas que escrevi sobre o tema "Capacitores" e me senti obrigado a citar a fonte. Passem por lá e deêm uma olhada no excerto traduzido do Inglês de algumas páginas do Valve Amplifiers (Morgan Jones, primiera edição).

Veja também em www.hollowstate.blogspot.com .

Tirem suas conclusões e experimentem, sempre. Toda experiência é válida!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Audiofilia ou Audiofrenia?

Esta semana, um cliente me perguntou quais eram os circuitos integrados que uso em um dos meus produtos. Já sabendo para onde a conversa iria enveredar, falei com todas as letras, inclusive revelando alguns "segredos industriais" que me custaram muitas e muitas horas de sono perdido, cobranças da família e lazer deixado de lado em nome da paixão pelo áudio (e pela recompensa financeira de se transformar uma paixão em negócio).
Notei no mesmo instante que meu cliente torcia o nariz do outro lado da linha...Pude até ouvir ele pensando "...mas este CI, que foi projetado para auto-rádios feitos na China..."

Confesso que fiquei um pouco triste pela reação dele, não pelo cliente em si, mas porque há alguns anos atrás, talvez eu tivesse a mesma reação.

Quando nos fechamos para o novo, nossos horizontes se estreitam, a vida fica pequena, nosso mundo de possibilidades diminui. Aprendi isto a duras penas, acreditem.

Trazendo o que foi dito acima para o nosso mundo do áudio, vale lembrar algumas coisas:
1) Som ao vivo é o som de verdade. Por pior ou por melhor que seja, somente assim podemos dizer que estamos ouvindo algo 100% livre de qualquer manipulação.
2) Seja analógico ou digital, o som no momento da sua captação já começa a ser modificado. Pelo microfone, pela decisão do técnico do estúdio de onde ficarão os mics, pelo próprio circuito dos mics, pela forma como será gravado o master, quantos bits de sample-rate e por aí vai.
3) Depois tem a pré-produção onde um monte de gente dá palpites: aumenta isto, diminui isto, limpa aquilo outo. Produção: tudo de novo. Pós-produção: mais uma vez...
4) Prensagem: qualdade da mídia, correções de última hora para acertar deficiências de processo, qualidade dos fornecedores da mídia, etc.

Chegando em casa com o disco novo:
5) Qual a aparelhagem que seu bolso pôde comprar? US$60.000,00 num ONGAKU? EUR90.000,00 num par de caixas MIDGARD (o técnico vem da Dinamarca fazer a instalação)?
6) Tamanho das caixas, tamanho e topologia da sala, móveis, tapetes, mobília, cortinas, quantas pessoas ouvindo, posição do ouvinte em relação às caixas, etc
7) Sua capacidade auditiva (se usou muito walkman na década de 80 e 90, pule esta parte...infelizmente). Se não larga seu i-POD hoje em dia, sinto informá-lo que o tempo cobrará os excesssos...
8) Equalização voluntária ou involuntária (devido á topologia dos circuitos do seu equipamento, idade dos mesmos, temperatura ambiente, umidade - todos fatores que alteram a propagação do som no ar).
9) E muito, mas, muito mais mesmo.

Resumindo:
"Ouça, avalie o que ouviu, independente de conceitos pré-concebidos (= preconceitos). Não dê ouvidos aos gurus (provavelmente já perderam parte da audição em função da idade). Tenha em mente que uma experiência auditiva é infinitamente maior do que ouvir uma sequência de senóides envelopadas por um ADSR (atack, decay, sustain, release), envolve todas as suas capacidades sensoriais e toda a sua bagagem emocional. Mergulhe de cabeça na experiência. Apague a mente e curta o que realmente te dá prazer. Ouça!"

Grande abraço a todos e divirtam-se!













sexta-feira, 24 de julho de 2009

Amplificador para Hedaphones 100% Valvulado

Dois clientes solicitaram amplis para Hedaphones valvulados, 100% valvulados.
Um deles irá usar com um DAC-1 Benchmark, a outra não sei direito qual a configuração.
Me vejo de volta à prancheta de projetos revisitando o Volkano...
Cathode Follower com 12AX7 não vai ser suficiente. Acho que terei que acabar usando as 6AS7G ou as 6080.
Ampli de Headphone valvulado. Você usaria um?
Deêm suas opiniões e o que gostariam de ver implementado.

Abraços.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Qual a potência ideal para o seu Amp Valvulado?

No meu set de equipamentos tenho 3 Amps de potência: um SE clase A com 4 válvulas RCA 47 NOS que entregam 9w rms/canal, outro SE com duas 6BL7 (duplo Tríodo em paralelo) que mandam 12w rms/canal e um JUNO 1.0 que manda 30w rms/canal.
Para minha sala de audição, que também é sala de leitura, o 47 é ligado 90% do tempo e com o volume a 1/4 de volta. Minha questão é:
- Quem usa o ampli a plena potência, qual é essa potência e qual a dimensão do ambiente onde escuta?


Audio! Audio! Audio!

Olá meus caros amigos, amantes do som "hollow-state".


Criei este espaço para colocar minhas idéias, trocar dicas, ouvir sugestões, comentários e para acompanhar, junto de vocês, os rumos que o bom e velho áudio valvulado tomará neste terceiro milênio!


Opine.
Dê sugestões e veja suas idéias e anseios se tornando um produto high-end feito por audiófilos para audiófilos.
Junte-se à nós.


Luciano